Das nascentes do coração

“Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos,
fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes.”
– PEDRO. (I Pedro, 3:8.)


De todos os tesouros que a Divina Providência te confiou, um deles é a piedade que podes
libertar como um rio de bênçãos das nascentes do coração.
Pensa nas lágrimas que já te passaram pela existência e nunca derrames fel na trilha dos
semelhantes. Para isso é necessário raciocines e te enterneças, entre a luz da compreensão
e o apoio da caridade.
Compadecemos-nos facilmente dos irmãos tombados em necessidades materiais, cujos
padecimentos nos sacodem as fibras mais íntimas, mas é preciso igualmente nos
condoamos daqueles outros que se sentam diante da mesa farta arrasados de angústias, à
face das provações que lhes desabam na vida.
Bastas vezes, perdemos lições e oportunidades preciosas para a aquisição de valores da
Espiritualidade Maior, tão-somente por fixar a observação na face de situações e pessoas.
O entendimento fraternal, no entanto, é clarão da alma penetrando vida e sentimento em
suas mais ignotas profundezas.
A vista disso, seja a quem for, abençoa e auxilia sempre.
Diante de quaisquer desequilíbrio ou entraves que te venham a surpreender na estrada
terrestre, molha a tuia palavra no bálsamo da compaixão, a fim de que te desincumbas
dignamente do bem que te cabe cumprir.
Procedamos assim, onde estivermos, na certeza de que, em nos referindo à maioria de nós
outros – os espíritos endividados da Terra -, todas as vantagens que estejamos desfrutando,
à frente do próximo, não chegam até nós em função de merecimento que absolutamente não
possuímos ainda, mas simplesmente em razão da misericórdia de Deus.

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Oporunidade e nós


“Procura apresentar-te a Deus aprovado como obreiro que não tem
de que se envergonhar…” – PAULO. (II Timóteo,2:15.)

Não admitas que o bem se processe a distância de esforço paciente que o concretize.
O criador estabelece árvore na semente.
A criatura pode protegê-la e aperfeiçoá-la.
Recebes da Divina Providência o tesouro das horas, o apoio do conhecimento, a
possibilidade de agir, o benefício do relacionamento, mas a formação da oportunidade para
que te realize nas próprias esperanças depende de ti.
Não há confiança profissional sem o devido certificado de competência.
Não disporás efetivamente da máquina sem conhecer-lhe a engrenagem com a respectiva
função.
Nas áreas do espírito, as leis são as mesmas. Esforçar-te-ás em adquirir entendimento;
praticarás o respeito aos semelhantes; acentuarás, quanto possível, as tuas prestações de
serviço em apoio dos outros e angariarás a simpatia de que necessitas no próximo, a fim de
que o próximo te auxilie na edificação dos teus ideais. Então, credenciarás a ti mesmo, para
que a oportunidade te valorize.
Em qualquer tarefa de melhoria e elevação, em que esperemos novas aquisições de paz e
alegria, felicidade e segurança, não nos esqueçamos de que a possibilidade nasce de Deus
e que o trabalho vem de nós.
Emmanuel – Psicografado por Chico Xavier no livro Ceifa de Luz

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Chá beneficente

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Por conta da pandemia de covid19, paralisamos estes eventos até a normalização desta situação.

Entretanto nossas atividades de ajuda continuam com todo a segurança recomentada pelos órgãos de saúde.

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Maledicência

Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. (Tiago,4:11.)
Nem todas as horas são adequadas ao rumo da ternura na esfera das conversações leais.
A palestra de esclarecimento reclama, por vezes, a energia serena em afirmativas sem indecisão; entretanto, é indispensável grande cuidado no que concerne aos comentários posteriores.
A maledicência espera a sinceridade para turvar-lhe as águas e inutilizar-lhe esforços justos.
O mal não merece a coroa das observações sérias.
Atribuir-lhe grande importância nas atividades verbais é dilatar-lhe a esfera de ação.
Por isso mesmo, o conselho de Tiago reveste-se de santificada sabedoria.
Quando surja o problema de solução difícil, entre um e outro aprendiz, é razoável procurem a companhia do Mestre, solucionando-o à claridade da sua luz, mas que nunca se instalem na sombra, a distância um do outro, para comentários maliciosos da situação, agravando a dor das feridas abertas.
Falar mal, na legítima significação, será render homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador de Deus para ser crítico de suas obras.
Como observamos, a maledicência é um tóxico sutil que pode conduzir o discípulo a imensos disparates.
Quem sorva semelhante veneno é, acima de tudo, servo da tolice, mas sabemos, igualmente, que muitos desses tolos estão a um passo de grandes desventuras íntimas.

Emmanuel
Mensagem do livro Fonte Viva psicografia de Francisco Cândido Xavier

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Aflição e tranquilidade

“Bem-aventurados os que choram…” – JESUS. (Mateus, 5:4.).”

“Bem-aventurados os que choram” – disse-nos o Senhor -, contudo, é importante lembrar
que, se existe aflição gerando tranquilidade, há muita tranquilidade gerando aflição.
No liminar do berço pede a alma dificuldades e chagas, amargores e cicatrizes, entretanto,
recapitulando de novos as próprias experiências no plano físico, torna à concha obscura do
egoísmo e da vaidade, enquistando-se na mentira e na delinquência.
Aprendiz recusando a lição ou doente abominando o remédio, em quase todas as
circunstâncias, o homem persegue a fuga que lhe adiará indefinidamente as realizações
planejadas.
É por isso que na escola da luta vulgar vemos tantas criaturas em trincheiras de ouro,
cavando abismos de insânia e flagelação, nos quais se desempenham, além do campo
material, e tantas inteligências primorosas engodadas na auréola fugaz do poder humano,
erguendo para si próprias masmorras de pranto e envilecimento, que as esperam, inflexíveis,
transposto o limite traçado na morte.
E é por essa razão que vemos tantos lares, fugindo à bênção do trabalho e do sacrifício, à
feição de oásis sedutores de imaginária alegria para se converterem amanhã em cubículos
de desespero e desilusão, aprisionando os descuidados companheiros que os povoam em
teias de loucura e desequilíbrio, na Vida Espiritual.
Valoriza a aflição de hoje, aprendendo com ela a crescer para o bem, que nos burila para a
união com Deus, porque o Mestre que te propões a escutar e seguir, ao invés de facilidades
no imediatismo da terra, preferiu, para ensinar-nos a verdadeira ascensão, a humildade da
Manjedoura, o imposto constante do serviço aos necessitados, a incompreensão dos
contemporâneos, a indiferença dos corações mais queridos e o supremo testemunho do
amor em plena cruz da morte.

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Obstáculos

Diante dos obstáculos, fazer o melhor e seguir para a frente.
Sempre desapontamos alguém e sempre alguém nos desaponta.
Assim como nem todos podem habitar o mesmo sítio, nem todos conseguem partilhar as mesmas idéias.
Nunca explodir, gritar, irar-se ou desanimar e sim trabalhar.
Depois de um problema, aguardar outros.
O erro ensina o caminho do acerto e o fracasso mostra o caminho da segurança.
Toda realização é feita pouco a pouco.
Nos dias de catástrofe, nada de cólera ou de acusação contra alguém, e sim a obrigação clara de repormos o comboio do serviço nos trilhos adequados e seguir adiante.
Quem procura o bem, decerto que há de sofrer as arremetidas do mal.
Plantar o bem, através de tudo e de todos, por todos os meios lícitos ao nosso alcance, compreendendo que, se em matéria de colheita Deus pede tempo ao homem, o homem deve entregar o tempo a Deus.

André Luiz

Mensagem do livro Sinal Verde psicografia de Francisco Cândido Xavier

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Temas importunos

Doenças.
Crimes.
Intrigas.
Crítica.
Sarcasmo.
Contendas domésticas.
Desajustes alheios.
Conflitos sexuais. Divórcios.
Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.
Racismo. Preconceitos sociais.
Divergências políticas.
Atritos religiosos.
Auto-elogio.
Carestia da vida.
Males pessoais.
Lamentações.
Comparações pejorativas.
Recordações infelizes.
Reprovação a serviços públicos.
Escândalos.
Infidelidade conjugal.
Pornografia.
Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.
Anedotário inconveniente. Histórias chulas.
Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivo de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.

André Luiz

Mensagem do livro Sinal Verde psicografia de Francisco Cândido Xavier

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Persiste e segue

Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados. Paulo. (Hebreus, 12:12.)

O lavrador desatento quase sempre escuta as sugestões do cansaço.
Interrompe o serviço, em razão da tempestade, e a inundação lhe rouba a obra começada e lhe aniquila a coragem incipiente.
Descansa, em virtude dos calos que a enxada lhe ofereceu, e os vermes se incumbem de anular-lhe o serviço.
Levanta as mãos, no princípio, mas não sabe tornar a levantá-las, na continuidade da tarefa, e perde a colheita.
O viajor, por sua vez, quando invigilante, não sabe chegar convenientemente ao termo da jornada.
Queixa-se da canícula e adormece na penumbra de ilusórios abrigos, onde inesperados perigos o surpreendem.
De outras vezes, salienta a importância dos pés ensangüentados e deita-se às margens da senda, transformando-se em mendigo comum.
Usa os joelhos sadios, não se dispondo, todavia, a mobilizálos quando desconjuntados e feridos, e perde a alegria de alcançar a meta na ocasião prevista.
Assim acontece conosco na jornada espiritual.
A luta é o meio.
O aprimoramento é o fim.
A desilusão amarga.
A dificuldade complica.
A ingratidão dói.
A maldade fere.
Todavia, se abandonarmos o campo do coração por não sabermos levantar as mãos, de novo, no esforço persistente, os vermes do desânimo proliferarão, precípites, no centro de nossas mais caras esperanças, e se não quisermos marchar, de joelhos desconjuntados, é possível sejamos retidos pela sombra de falsos refúgios, durante séculos consecutivos.

Emmanuel

Mensagem do livro Fonte Viva psicografia de Francisco Cândido Xavier

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A candeia viva

Ninguém acende a candeia e a coloca debaixo do médio, mas no velador, e assim alumia a todos os que estão na casa. Jesus. (Mateus, 5:15.)

Muitos aprendizes interpretaram semelhantes palavras do Mestre como apelo à pregação sistemática e desvairaram-se atra-vés de veementes discursos em toda parte.
Outros admitiram que o Senhor lhes impunha a obrigação de violentar os vizinhos, através de propaganda compulsória da crença, segundo o ponto de vista que lhes é particular.
Em verdade o sermão edificante e o auxílio fraterno são indispensáveis na extensão dos benefícios divinos da fé.
Sem a palavra, é quase impossível a distribuição do conhecimento.
Sem o amparo irmão, a fraternidade não se concretizará no mundo. A assertiva de Jesus, todavia, atinge mais além.
Atentemos para o símbolo da candeia.
A claridade na lâmpada consome força ou combustível.
Sem o sacrifício da energia ou do óleo não há luz.
Para nós, aqui, o material de manutenção é a possibilidade, o recurso, a vida.
Nossa existência é a candeia viva.
É um erro lamentável despender nossas forças, sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal.
Coloquemos nossas possibilidades ao dispor dos semelhantes.
Ninguém deve amealhar as vantagens da experiência terrestre somente para si.
Cada espírito provisoriamente encarnado, no círculo humano, goza de imensas prerrogativas, quanto à difusão do bem, se persevera na observância do Amor Universal.
Prega, pois, as revelações do Alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo.
Transforma as tuas energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boa-vontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, passará realmente a brilhar.

Emmanuel

Mensagem do livro Fonte Viva psicografia de Francisco Cândido Xavier

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